Atentos aos números de contaminações registrados na região e em busca de equilibrar as flexibilizações com os cuidados sanitários, o Comitê Técnico Regional de Enfrentamento à Pandemia na Zona Sul discutiu ontem a implantação do “passaporte de vacina”, um documento individual que ateste a imunização contra a Covid e que pode dar acesso a lugares com presença de público.
As discussões estão baseadas na comprovação de que após a exigência, várias cidades do País registraram aumento na procura pela imunização e que o documento poderá trazer mais segurança às pessoas que desejam frequentar bares, restaurantes, eventos em locais fechados e até jogos de futebol, conforme anunciado pelo governo estadual.
“Para tal ação surtir efeito é necessário que todas as cidades da região adotem a mesma medida. Por isso, este assunto será amplamente debatido na próxima, inclusive com os demais prefeitos da Azonasul”, afirmou o coordenador do Comitê, Favio Telis, prefeito de Jaguarão.
A coordenadora regional de Saúde, Caroline Hoffmann, lembrou a importância de reforçar a comunicação para ampliar a cobertura vacinal, principalmente da segunda dose.
PROTOCOLOS – A prudência mais uma vez venceu as determinações do Comitê Regional, a unanimidade dos integrantes decidiu pela manutenção dos protocolos atuais, que ainda limitam horários de funcionamento para bares e restaurantes e lotação máxima de 150 pessoas em lugares abertos ou fechados. A medida leva em consideração os surtos que estão sendo verificados na Capital gaúcha e a tendência de repetição do comportamento do vírus após duas semanas nas demais regiões do Estado. As contaminações com a variante Delta também trazem ameaças às novas flexibilizações na região. “Ainda não temos nenhum caso oficial. No entanto, há evidências de que várias pessoas que testaram positivo nos últimos dias contraíram esse genótipo ma is agressivo do vírus,” concluiu Telis.
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